No dia 13 de maio de 1808 foi criada a Impressão Régia por decreto do príncipe D. João. No decorrer do tempo a imprensa recebeu vários nomes, entre eles Real Oficina Tipographica, Tipographia Nacional e por último, Imprensa Nacional. Foi então, a transferência da Família Real para o Brasil que marcou o início da imprensa brasileira.
Junto a Família Real veio um conjunto de peças que permitiam reproduzir letras impressas. Esse foi o primeiro passo de um longo trajeto. Foram impressos as primeiras leis, alvarás, cartas, orações e o primeiro jornal, Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1808.
Esse momento em que a Imprensa Nacional comemora seus 200 anos é uma rara oportunidade para se refletir a respeito do que vem acontecendo na mídia diante do surgimento de novas tecnologias de informação. A crise pela qual a mídia passa, em conseqüência do webjornalismo, da queda da credibilidade, da convergência digital, da cópia de conteúdos produzidos pela mídia tradicional, a manipulação e além de tudo isso, pode-se acrescentar a questão da qualidade da informação que nos é oferecida, tem que ser levada em conta. É também um momento para conhecer a história da imprensa.
Vale nesse momento de tantas comemorações e reflexões nos questionarmos a respeito de alguns assuntos. A expansão dos meios de comunicação de massa está desviando as energias humanas da participação ativa para as transformar em conhecimento passivo? A imprensa tem garantido, por lei, o direito de liberdade de expressão, mas quem controla essa liberdade? Até que ponto deve-se considerar que um jornalista é livre? É... assunto para discussão é o que não vai faltar!
Se você tem curiosidade e deseja conhecer o Museu da Imprensa, em Brasília, adiquira informações pelos telefones: 3535 – 9618 e 3535 – 7680
Estão abertas as inscrições para o concurso do Museu da Imprensa, de desenho, redação, poesia e monografia, dirigido a estudantes dos ensino fundamental, médio e superior. Participe! Regulamento, no site: www.in.gov.br
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