quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Povos do Brasil



O 2° Encontro Nacional dos Povos das Florestas ocorreu em Brasília, nos dias 18 a 23 de setembro, em um dos espaços do Centro de Convenções Ulysses Guimarães e atraiu muitos interessados.

Aproveitei a oportunidade para saber mais sobre o evento e seus participantes. Conversei com um zootecnista, especializado em agronegócios e ele me informou que o Encontro é uma tentativa dos povos que vivem em regiões mais afastadas dos centros urbanos de mostrarem sua cultura, artesanato e projetos.

Quem marcou presença no local gostou do que viu. Para entrar bastava fazer uma ficha com dados básicos, como: nome, endereço e telefone. Feito isso, o participante recebia um crachá e uma bolsa com vários panfletos.

Lá dentro havia vários stands, cada qual representando uma região. O acre, por exemplo, montou um stand bastante interativo, com jogos de tabuleiro sobre o dialeto local. Estava presente também uma tribo de índios do sul da Bahia bem característica, vendendo peças artesanais.

O SEBRAE em parceria com a Fundação Bando do Brasil expôs um projeto de agricultura sustentável (PAIS – Produção Agroecológica Integrada Sustentável) que tem sido útil a muitas comunidades (ver figura). Segundo o responsável, as comunidades que vivem em áreas afastadas estão devastando o meio em função de suas atividades de caça, pesca e outras formas para se conseguir alimento. “Esse projeto visa exatamente a não devastação do meio.” Como é possível ver na imagem, é um campo circular. No centro cria-se aves e ao redor planta-se, para consumo próprio e para comércio. Trata-se de um sistema orgânico, pois os dejetos dos animais são reaproveitados em forma de adubo. No local foi montado um circuito, porém em menores proporções. Os interessados tinham acesso a todas as informações.

Alem disso, foram ministradas palestras sobre diversos assuntos, conferências temáticas, houve mostra de cinama e vídeo e plantio de árvoes. Quem passou por lá pôde conhecer um pouco mais a respeito dos “povos das florestas”.


segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Evento de moda agita a Capital








Nesta última semana Brasília contou com a terceira edição do Capital Feshion Week. O evento que aos poucos vem traçando seu caminho e fazendo da cidade uma referência no circuito nacional de moda.

O evento que ocorreu nos dias 19 a 23 de setembro teve como proposta introduzir estilistas, marcas e modelos da região, ao lado de nomes importantes no cenário nacional e internacional, além de apresentar novos talentos, pouco conhecidos na cidade.

O CFW aconteceu no Centro de Convenções Ulyssses Guimarães. O espaço abriga duas salas de desfiles e uma variedade de lounges, os quais ofereciam oficinas de customização, teatro, fotografia, postura entre outras. Para entrar não era cobrado nada, apenas era pedido o convite para se dirigir à sala de desfiles.

Era um corre corre pra tudo que é lado. Gente bonita pra todo canto. Modelo ali, modelo aqui. Flashs a todo segundo. Propaganda, famosos, coquetéis, filas e filas, pessoas diferentes, festas. O que não faltava era agitação!

Os convidados conferiram na passarela a desenvoltura de vários famosos entre eles Débora Seco, Bruno Gagliasso, Carlos Casa Grande, Paola Oliveira, Gustavo Leão. A abertura do evento contou com a presença da miss Brasil, Natália Guimarães.

Foram cinco dias de muitos desfiles. As marcas puderam mostrar ao público suas coleções e público se divertiu com o que viu. Muitas utilizaram recursos bastante criativos para chamar a atenção de quem estava presente. Houve apresentação de circo, com direito a acrobacias no tecido e malabares. Outra grife contratou uma equipe de patinadores. O que não faltou foi animação!

Foram cinco dias de trabalho árduo dos seguranças, modelos, ajudantes, faxineiros, estilistas, organizadores. Quem vê o evento pelo outro lado, não imagina o trabalho que é organizar tudo isso.

No dia 23, domingo, encerrou-se o evento, mas os desfiles ocorreram somente até o sábado 22. Segundo informações dos organizadores, o Capital Feshion Week, acontecerá a partir do ano que vem, mais de uma vez ao ano. Enquanto isso o jeito é aguardar!

Para conferir a cobertura completa do Capital Feshion Week: www.cfw.com.br

sábado, 22 de setembro de 2007

21 de setembro: dia da árvore



A importância da árvore nem sempre foi reconhecida devidamente. Com o passar dos tempos esse elemento vem ganhando destaque no cenário ecológico. Ela foi citada por vários cantores, retratada por pintores renomados e na pior das hipóteses, mas a mais freqüente, tem sido usada como matéria-prima para indústrias de móveis. Há, contudo, uma tentativa do homem, hoje, de se redimir da agressão feita às florestas. Mas isto só está acontecendo depois de se notar que a ausência de árvores implica em uma série de conseqüências.

Com machado e serra elétrica em mãos o homem foi derrubando tudo o que encontrava pela frente, as florestas e matas pareciam não ter fim. Um dia, entretanto, a ficha caiu: as chuvas tornaram-se escassas nas áreas desmatadas; o ar estava cada vez mais poluído e a saúde humana e animal viu-se prejudicada. Foi preciso ocorrer tudo isso para que o ser humano tomasse consciência da extensão do seu erro. Não se havia disseminado a idéia de reflorestamento.

A idéia de reflorestamento tem ganhado destaque através da lei protecionista das reservas florestais. É válido, no entanto, lembrar que em segundos uma árvore é derrubada, mas leva-se anos para uma árvore atingir o tamanho adulto. Logo, uma solução cabível seria diminuir o índice de desmatamento e ao adotar a prática do reflorestamento, plantar mais de uma árvore.

As árvores, além de contribuírem para a diversidade da flora nacional, impedem o excesso de evaporação das águas dos rios e mares, exercendo influência sobre o clima; são usadas como matéria-prima para indústria no fornecimento de celulose e fabricação de combustíveis; como abrigo da fauna terrestre e como fornecedores de oxigênio, essencial à vida.

O dia 21 de setembro foi dedicado à comemoração desse símbolo nacional, na esperança de que seja cada vez maior a consciência dos brasileiros para com sua preservação.

Tudo bem que hoje não é dia 21, mas o que vale nesse caso é a intenção!

domingo, 16 de setembro de 2007

“O Velho Chico”




Quando você acha que já viu de tudo, aparece sempre uma novidade, um fato inusitado ou uma coisa engraçada. No início do ano, para ser mais precisa, em fevereiro, fui passar uns dias no interior de Minas. O clima não era dos melhores, pois as chuvas não paravam e mesmo assim o calor era intenso. Nesse período o rio São Francisco que passa pelo norte do estado, estava simplesmente cheio. Não aquele cheio ideal para nadar e pescar, mas cheio o suficiente para alagar as casas da cidade, aumentar os casos de dengue, chamar atenção das autoridades e dos noticiários nacionais. O inusitado, entretanto foi que, viajei no final de agosto para o mesmo local e ao me deparar com o Rio, não acreditei no que vi: quase não havia água. O mesmo Rio que antes ameaçava e cidade agora estava simplesmente seco. O que me chamou atenção foi o barranco que se formou. Presenciei os extremos, hoje, nesse trecho, só é possível nadar atravessando de uma margem para outra. E o risco de acidentes é grande.



Aprofundando...

O rio São Francisco, também é chamado de Opará, que significa algo como “rio-mar”, nome dado pelos indígenas antes da colonização, ou popularmente de Velho Chico. Trata-se um rio brasileiro que nasce na Serra da Canastra no estado de Minas Gerais, a aproximadamente 1200 metros de altitude, deságua no Oceano Atlântico e banha cinco estados do Brasil.

Possui enorme importância econômica, social e cultural para os estados que atravessa. É o maior responsável pela prosperidade de suas áreas ribeirinhas que compreende o Vale do São Franscisco, onde algumas cidades começaram a crescer e progredir, como Petrolina (Pernambuco) e Juazeiro (Bahia) devido a agricultura irrigada. Essa região atualmente é a maior produtora de frutas tropicais do país.

O folclore, também assume um papel importante, o Rio é citado em várias canções e há muitas lendas como Iara, Negro D'água e em torno das carrancas que até hoje persistem.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Você conhece o seu país? Ou melhor, você conhece o Brasil?

País de várias culturas, de vários dialetos e de muitos ritmos. A nação do povo acolhedor, dos “causos” mineiros, dos sotaques baiano, carioca, paulista; da floresta Amazônica, do frio do Sul, das praias do Nordeste. O nosso país, do povo brasileiro, o branco, o negro, o índio, o mestiço e os agregados que aqui se instalam. Sem falar no enorme repertório de músicas, de compositores, artistas, dançarinos e tantos outros profissionais que dão duro para conseguir viver dignamente. E as histórias, as lendas e os folclores? São os mais variados. Não se pode esquecer de citar as delícias e os quitutes de cada região, a variedade é tanta que sempre há algo a se aprender. É de maneira bem simples e informativa que este blog pretende fazer isso, mostrando um pouquinho de tudo!

“Quem tem imaginação, mas não tem cultura, possui asas, mas não tem pés”.
Joseph Joubert